VÃO PARAR: Servidores filiados ao Sindsul aderem greve; Ano letivo de 2020 depende da aprovação do Plano de Cargos e Carreira

Movimento terá início na próxima segunda-feira, 02 de dezembro. Com participação maciça dos funcionários públicos de Vilhena, a diretoria do Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia) realizou na noite de ontem, terça-feira, 26 de novembro, uma Assembleia Geral para discussão e votação de uma possível paralisação\greve do funcionalismo público do município, que há mais de dois anos luta pela implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCC´S) e o resultado foi unânime. Dia 02 de dezembro, próxima segunda-feira, grande parte dos servidores municipais irão parar suas atividades. A reunião entre os servidores públicos que durou quase duas horas, resultou na seguinte forma de movimento grevista: Próxima segunda, 02\12, aderem à greve os servidores lotados na área da SAÚDE, OBRAS E SAAE. Os servidores da EDUCAÇÃO, atenciosos com o fim do ano letivo e complacentes com os alunos, decidiram não pararem neste momento, porém, aprovaram em Assembleia, que não irão iniciar o ano letivo de 2020, sem a aprovação do PCC´S. Como forma de apoio a partir de 02 de dezembro, todo o corpo de funcionários educacionais, irão promover o DIA D. A greve não tem data para terminar. O presidente do Sindicato, Wanderley Ricardo Campos, satisfeito com a aprovação do movimento grevista, foi enfático ao dizer que ‘agora sim os servidores estão começando a entender a real importância da aprovação do PCC´S’. – Essa é uma ação na qual a diretoria não resolve sozinha. Precisamos de apoio dos servidores e agora temos. São 12 anos sem reajuste no salário. Tentamos de todas as formas com a administração municipal atual, mas as conversas destoaram muito de como iniciaram. Chegou o momento em que precisamos ir à luta, pois me parece que nem mesmo a administração, sabe a real importância do servidor público dentro de uma gestão, afirmou Wanderley. Com pouco mais de 1900 servidores filiados, o Sindsul luta pela implantação imediata do Plano de Cargos e Carreira. Texto e foto: Luh Coelho
AMAVI: Associação de pais e amigos de autistas promove ciclo de palestras em Vilhena; “Precisamos falar sobre Autismo”

Falta de políticas públicas ainda é uma grande barreira no tratamento. A cidade de Vilhena recebe no próximo dia 23 de novembro o 1º Ciclo de Palestras da Amavi (Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Vilhena). O evento que contará com quatro palestrantes da cidade de Porto Velho, acontecerá das 14 às 18h00 no auditório do Sicoob. O valor da entrada para participar do circuito de palestras é um quilo de alimento não perecível, que será revertido para entidades filantrópicas do município. Karina Andrade, mãe de duas crianças autistas (6 e 9 anos) e presidente da Amavi, entidade que hoje conta com cerca de quarenta famílias participantes (pais e mães de crianças autistas em Vilhena), visitou a redação e falou um pouco sobre o dia de palestras e também sobre as dificuldades enfrentadas pelo grupo de pessoas que cuidam de crianças autistas. Segundo estudos apresentados pela presidente da Entidade, o número de crianças autistas é de 1 para 59, ou seja, nessa média, a cidade de Vilhena teria hoje, cerca de 1.600 com transtorno de desenvolvimento que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir. – “Alguns pais se sentem abandonados por não saberem a quem procurar. A associação é uma forma de trocarmos informações e nos orientarmos sobre o assunto, já que em Vilhena não temos tratamento especializado para o autismo, que por lei, já foi considerada uma deficiência e precisa muito de atenção de profissionais. Já realizamos o curso e palestras de introdução à ABA, agora chegou a vez do ciclo de palestras”, disse Karina. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é classificado em três níveis; Leve, moderado e severo. Existe um chamado ‘tripé’ para o tratamento do transtorno, que apesar de não ter cura deve ser tratado adequadamente, quando diagnosticado precocemente e com tratamento adequado a criança pode alcançar ótima funcionalidade e melhorar significativamente suas limitações. Esse tripé é baseado em psicoterapia, fonoaudióloga e terapia ocupacional. -“O autismo é genético, não há cura, mas há tratamento. O problema que vemos por aqui é a falta de incentivo público para o tratamento. Em Vilhena não há ainda médico especialista (neuropediatra ou psiquiatra infantil) pelo SUS e os pais aguardam muito tempo por esse atendimento que existe somente em Porto Velho ou têm que pagar um médico particular. Isso atrasa o tratamento e traz consequências para as crianças”, declarou a presidente. Como forma de conscientização e informação de qualidade a respeito do assunto, a Amavi proporciona no próximo dia 23 de novembro a 1º Ciclo de Palestras. -” Nosso público alvo é uma gama de pessoas. Seja elas dos três poderes públicos, que podem enxergar a necessidade de políticas públicas voltada para esse público, devido à escassez ou a quase nulidade delas, familiares de autistas é claro e pessoas envolvidas com a saúde e educação do município, seja elas já atuantes ou ainda acadêmicos”, argumentou. Esteve também na redação a psicóloga vilhenense Miliane Sampaio, apoiadora incondicional do projeto. Para participar do evento, basta acessar o link abaixo e se inscrever. Karina informa que o número máximo de participantes é de 200 pessoas. O evento acontecerá no Auditório do Sicoob (Capitão Castro – 3112 – Centro). LINK DE ACESSO PARA INSCRIÇÃO!!!! A Amavi Entidade formada no mês de maio de 2019, conta com um grupo de WhatsApp, administrado pela própria presidente, onde os pais podem extrair informações valiosas. Para participar do grupo é necessário entrar em contato através do telefone: 9 9354 – 3335. OS PALESTRANTES SÃO: Dr. Flávio Henrique Melo (Juiz de direito) Legislação e inclusão (Lei Berenice Piana, sobre os direitos dos pais e crianças com autismo) Janaina Sampaio (Psicóloga) A importância da afetividade no processo de ensino e aprendizagem do aluno com TEA Silvia Thomas (Psicopedagoga) Adaptação curricular: ferramenta indispensável na inclusão escolar Gabriele Even Santos Rocha (Fonoaudióloga) Os diferentes aspectos da comunicação da pessoa com TEA
EM DETALHES: SAIBA COMO FICOU CADA URNA DE VOTAÇÃO NAS ELEIÇÕES GERAIS DO SINDSUL

Atual presidente foi reeleito com exatos 710 votos, contra 285 de seu oponente. Em uma apuração criteriosa e que durou pouco mais de três horas, foi eleito\reeleito na noite de ontem, quinta-feira, 31 de outubro, o presidente dos próximos quatro anos do Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia), Wanderley Ricardo Campos Torres. A chapa 01, com o slogan Continuar Para Avançar, recebeu 710 votos dos 1009 que foram depositados nas 11 urnas destinadas à votação dos funcionários públicos filiados ao Sindsul. A chapa derrotada obteve 285. Destas 11 urnas, a chapa eleita venceu 9 e alcançou vitória com exatos 425 votos de diferença. A urna que registou o maior número de votantes foi a itinerante 5.2. Essa contabilizou 185 votos e trouxe também a maior diferença em uma só urna entre os candidatos. Foram 151 votos a favor da chapa 01, contra 32 da chapa 02. Uma diferença de 119 votos. Outros dois votos desta urna foram nulos. Já a urna com menos votos foi outra itinerante. A urna 5.4 na área rural (Escola Progresso) registrou apenas 16 votos. Wanderley teve 09, enquanto Caio Mendes, apenas 05. Os dois outros votos registrados foram nulos também. Nos municípios de Chupinguaia e Pimenteiras, outra vitória da Chapa 01. Chupinguaia registrou 62 votos. 43 a favor do reeleito e 19 para o concorrente. Já em Pimenteiras foram 54 votos. Lá a diferença foi esmagadora. 50 funcionários votaram na Chapa 01 e apenas 04 escolheram a Chapa 02. Posto isso, Wanderley Ricardo Campos Torres e a vice Sônia de Fátima Batista foram declarados reeleitos pelo presidente da Comissão Eleitoral Ronaldo Ribeiro Azevedo, depois da apuração da Sessão Eleitoral, comandada por Helena de Almeida e seguem até 2023 à frente do maior sindicato de servidores públicos do Cone Sul. A posse da chapa Continuar Para Avançar acontecerá no dia 07 de dezembro na sede do Sindsul, conforme reza o Estatuto da Entidade Classista. Confira abaixo como ficou urna por urna na eleição geral de 2019 do Sindsul. Ao todo, foram 995 votos revertidos para as chapas e 9 votos nulos, com 5 em branco, totalizando assim, os 1009: Urna Semed 01: Chapa 01 – 22 votos Chapa 02 – 16 votos Urna Regional 02: Chapa 01 – 34 votos Chapa 02 – 71 votos Urna Semosp 03: Chapa 01 – 62 votos Chapa 02 – 13 votos Urna Paço Municipal 04: Chapa 01 – 20 votos Chapa 02 – 39 votos Urna Itinerante 5.1 (Escolas): Chapa 01 – 128 votos Chapa 02 – 22 votos Urna Itinerante 5.2(Escolas): Chapa 01 – 151 votos Chapa 02 – 32 votos Urna Itinerante 5.3(Escolas): Chapa 01 – 104 votos Chapa 02 – 11 votos Urna Itinerante 5.4(Escola Rural Progresso): Chapa 01 – 09 votos Chapa 02 – 05 votos Urna Itinerante 06 (Postos e Unidades de Saúde): Chapa 01 – 87 votos Chapa 02 – 53 votos Urna Subsede Chupinguaia: Chapa 01 – 43 votos Chapa 02 – 19 votos Urna Subsede Pimenteiras: Chapa 01 – 50 votos Chapa 02 – 04 votos Temos assim, 710 votos para a Chapa 01 e 285 revertidos para a Chapa 02. Confira agora a formação da chapa que comandará o Sindsul até 7 de dezembro de 2023: