Eleição no maior sindicato de servidores públicos do Cone Sul acontece no próximo mês em Vilhena

Servidores dos municípios de Vilhena, Chupinguaia e Pimenteiras do Oeste, filiados ao Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia – elegerão no próximo mês a nova diretoria que comandará a Entidade Classista pelos próximos quatro anos. A votação entre os funcionários públicos acontecerá no dia 25 de outubro, uma quinta-feira. Pouco mais de mil e oitocentos (1.800) servidores (filiados) estão aptos ao voto. O processo eleitoral teve início no dia 19 de junho, em assembleia realizada no Sindsul, quando foi eleita a Comissão Eleitoral, que é quem de fato, organiza e realiza a eleição. A Comissão é composta por cinco servidores que foram eleitos na reunião. Depois disso, abriu-se o processo de registro das chapas. Esse período durou de 05 de julho a 03 de agosto. Apenas uma chapa foi registrada, denominada “União e ação” encabeçada pelo servidor público com 21 anos de carreira efetiva, Everaldo Ribeiro, que hoje é tesoureiro da Entidade. No dia 25, urnas itinerantes percorrerão as escolas municipais e unidades de saúde do município de Vilhena, além de urnas fixas (HRV, Paço e Semosp). A urnas das cidades de Chupinguaia e Pimenteiras deverão receber os votos na Câmara municipal. A votação será das 06h00 às 17h00. Texto e foto: assessoria

Segundo dia de greve é marcado por colagem de  cartazes em frente ao gabinete do prefeito

Dando sequência ao movimento grevista iniciado ontem, servidores que fazem parte do Magistério em Vilhena se reuniram mais uma vez na sede do Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia – nesta quinta -feira, 10. O grupo cobra a aplicação do reajuste de 14,95% no Piso salarial dos profissionais. Entre eles estão, professores, diretores e orientadores. A greve segue com forte adesão dos profissionais da educação com cerca de 350 participantes. O grupo se dirigiu, por volta das 10h00, até o entorno do Paço Municipal e como protesto colocou cartazes com frases cobrando o cumprimento da Lei Federal 11.738/2008. Apesar de não ser o intuito de hoje, o não aparecimento do administrador para conversar com os manifestantes foi cobrado ao microfone. Diversos grevistas usaram o sistema de som para denunciar as mazelas das escolas em que trabalham e desabafar sobre a falta de diálogo com o chefe do município. A greve é motivada por que o administrador local pagou o piso apenas para alguns servidores (218), deixando de fora mais de 400 profissionais. E mesmo esses que receberam, não tiveram o direito ao pagamento retroativo, que também é previsto em lei. De volta ao Sindsul (por volta do meio-dia), os servidores votaram de forma unânime para a continuidade da greve. Na data de amanhã, sexta-feira, 11, o grupo se reúne novamente na sede do Sindsul às 07h30 dando seguimento ao movimento grevista. Os servidores públicos podem fazer greve? O art. 37, inciso VII, da Constituição Federal garante o direito de greve aos servidores públicos. O Supremo Tribunal Federal (STF), em outubro de 2007, decidiu que a greve no serviço público é legal, afirmando também que, enquanto não houver lei específica sobre o assunto, vale a lei de greve dos trabalhadores da iniciativa privada (Lei 7.783/89), com pequenas modificações.   Texto e fotos: assessoria Sindsul