Seis anos após primeira reunião, PCCR está em vigor em Vilhena; Sindicato relembra trajetória e comemora aprovação

Wanderley, ainda em seu primeiro mandato e em discurso durante assembleia. (Antigo salão de reuniões do Sindsul)

Ao assumir a presidência do Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia – em 07 de dezembro de 2015, (matéria da época)  Wanderley Ricardo Campos Torres, tinha junto com a diretoria e comissões, uma meta: a elaboração dos Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração dos funcionários públicos de Vilhena. A missão só conseguiu ser concluída no último dia 20 de junho, quando os textos de cinco PCCR´S foram publicados no Diário Oficial, sancionando as Leis que os estabelecem no município.

Em seus primeiros meses de mandato, a então diretoria do Sindsul já deu os primeiros passos na articulação das Comissões, convocando os servidores para Assembleias, onde foram votados e escolhidos os representantes que fariam parte da então comissão. “Tínhamos consciência que não seria fácil, tanto é que só seis anos depois temos o Plano em ação. Não podemos deixar de agradecer aos primeiros representantes das Comissões que também fazem parte desta conquista”, disse Wanderley.

O presidente relembra que a cada mudança política no cenário local, era como se tudo voltasse a estaca zero. Já que a cada troca de mandatário, trocava-se a comissão por parte do Executivo. E não foram poucas. Nesse período Vilhena teve ao menos cinco prefeitos diferentes; José Luís Rover, os interinos Célio Batista e Adílson Oliveira, além de Rosani Donadon e o atual administrador Eduardo “Japonês”. “Perdíamos muito tempo nas elaborações a cada mudança na cadeira da prefeitura, já que cada prefeito apresentava uma nova comissão para tratar do assunto, o que lhes era de direito, claro. Mas o tempo ia passando e não conseguíamos avançar”, lembrou o presidente do Sindsul.

Primeiro protocolo 

Durante todo ano de 2016 as comissões se reuniram (quando possível, já que houve troca de prefeitos) e no início de 2017, sob o comando de Rosani, os textos chegaram a ser protocolados na prefeitura, porém, com a incerteza de quem ficaria no cargo por um bom tempo o Plano não foi para a Câmara.

“Voltávamos ao ponto de partida, porém, nunca paramos de trabalhar.” (matéria da reeleição do presidente)

Servidores em ato grevista em prol de melhorias salariais.

Pandemia

Outro ponto que dificultou muito a elaboração e aprovação dos Planos foi a pandemia do Corona Vírus (lamentamos pelas vítimas e parabenizamos todos que se esforçaram naquele momento).

À época, uma reunião que definiria o envio dos textos à Câmara aconteceu entre Executivo, Sindicato, Comissões e Procuradoria, porém, a Lei Federal Nº 173 que proibia qualquer reajuste aos servidores entrou em vigor e também impediu o avanço dos PCCR´S.

Por fim e enfim

No dia 31 de março os textos de cinco Planos de Cargos Carreiras e Remuneração dos funcionários públicos de Vilhena foram enviados à Câmara. Retirados na semana seguinte, os textos foram revisados e analisados por uma comissão especial do Executivo e com acompanhamento do Sindsul.

De volta à Casa de Leis no dia 25 de maio (dessa vez para ficar), os textos passaram ainda por análise do jurídico da Câmara de Vereadores e claro, pelos Edis.

Com o auditório lotado, os vereadores votaram de forma unânime todos os cinco Projetos de Leis que instituem os Planos, no último dia nove de junho.

Com a publicação dos textos no Diário Oficial de Vilhena no dia 20 deste mesmo mês, cumpriu-se o imbróglio que teve início lá no longínquo ano de 2016.

“Agradeço todos que acreditaram, que lutaram ao nosso lado e que fizeram esse sonho possível. Agradeço também à nossa diretoria que foi parceira em todo tempo. E claro, aos servidores que caminharam junto conosco. Obrigado!”, finalizou o presidente.

Assessoria.