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“Conhecemos bem a realidade da prefeitura e sabemos que é possível fazer revisões”; Sindsul entrevista a candidata Raquel Donadon

Candidata encerra as entrevistas propostas pelo Sindsul aos candidatos.

Raquel Donadon, professora e funcionária pública federal, visitou hoje, quinta-feira, 05 de setembro, a sede do Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia, para a, anunciada entrevista, onde as reivindicações sindicais e eventuais propostas da pretendente ao cargo foram levantadas, assim como ocorreu ontem, com outro candidato. Essas pautas serão publicadas aqui, do mesmo modo.

Conduzida pela 1ª secretária da Entidade Classista, Gislaine Soares, a reunião contou ainda com o anfitrião e presidente do Sindsul, Everaldo Ribeiro, a vice-presidente, Rosângela Vaz, tesoureiro Wanderley Ricardo e a 2ª secretária Sônia Batista. Também estavam presentes o candidato a vice-prefeito, Luiz Carlos Zimermann e, Miguel Câmara, coordenador de campanha de Raquel.

Raquel Donadon disse que é possível fazer revisões e olhar diferente para o serviço e servidores municipais. “Sou professora e sei que um município que arrecada tanto, é tão rico, pode pensar diferente em relação aos seus funcionários. Se a prefeitura arrecada tanto, ela tem condições de pagar o mínimo para os servidores”. 

O presidente do Sindsul lembrou que, em média, o orçamento do município de Vilhena cresce oito (8) por cento ao ano.

As pautas apresentadas na entrevista foram dez.

1- A primeira é sobre a Revisão anual da inflação para os servidores e garantia da extinção da complementação salarial.
Raquel falou dessa forma;
“Temos que organizar. Não adianta o orçamento crescer sem um estudo de onde esse dinheiro será aplicado. Deve-se iniciar o ano já pensando nessas revisões”, falou a candidata.

2- No segundo item da pauta está a; aplicação do Piso Nacional do Magistério na Referência I.
“Naquele ano em que entramos, cumprimos direitinho a Lei do Piso. Fizemos o estudo e parcelamos o retroativo. Naquela ocasião, eu era da parte técnica da Semed. Agora, com o tempo e a experiência, ficamos até mais flexível em algumas questões”,
disse Raquel.

3 – Na sequência, a candidata falou sobre o terceiro item da pauta; a diferença do reajuste salarial dos profissionais da Classe D da Saúde (o reajuste reivindicado era de 50%, mas só conseguimos 22%).
“Vamos estudar. Queremos valorizar a educação, a saúde, as classes que necessitam. Nesse quesito, é preciso estudar. Vontade eu tenho, mas não posso dizer aqui que tudo será feito de imediato. Com um bom estudo orçamentário iremos conseguir. Se para gente que tem vontade já é difícil, imagina para quem não tem”,
argumentou.

4 e 5 – Auxílios alimentação (aumento R$ 500) e transporte (aumento de R$ 110) foram o quarto e quinto itens. O presidente complementou dizendo que no caso do Auxílio Alimentação, que fosse firmado um compromisso em que a cada ano, fosse acrescido o valor de R$ 125 e no final chegasse aos R$ 500 reais.
“Talvez esse seja o estudo mais fácil de fazer. É um auxílio, pode até ser dado de imediato. Não vou dizer que vamos dar tanto ou tanto, mas melhorar esses valores, vamos sim”,
disse.

6 – Já no sexto item estava o; Auxílio interiorização em todos os PCCRs (o artigo com a previsão existe apenas no PCCR da Educação, atualmente).
“Isso dá pra fazer com certeza. Sabemos que não são tantos servidores que se deslocam da cidade até à área rural, então dá sim para aplicar o Auxílio Interiorização”.

7 – O Plano de Cargos Carreiras e Salários para os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, foi o sétimo item abordado.
“Isso precisa e deve ser organizado. Claro que se der, iremos fazer. Como eu disse antes, tudo precisa passar um estudo dos cofres públicos”, esclareceu Raquel.

8 – Equiparação salarial dos Agentes de Saúde Pública com os Agentes de Combate às Endemias;
“Vamos ver as possibilidades. São poucos, né? (12). Precisamos analisar a necessidade de contratação de mais servidores para esse tipo de serviço, porém, pelo número que hoje temos, posso até dizer que é possível sim”, afirmou, Raquel.

9 – Revisão da lei complementar que tratou da reforma da previdência para manutenção dos direitos à paridade e à integralidade, e também das idades para aposentadoria;
“É importante para mim essa conversa de hoje. Esse é um dos assuntos dos quais nós precisamos estudar mais, porém, vejo que esse é o momento em que o servidor mais precisa e não pode ser lesado. Sua aposentadoria é direito. Preciso analisar a Lei e ver o que deve ou não ser feito”.

10 – Contabilização do período abrangido pela lei 173/20, que congelou a carreira dos servidores públicos (2020/2021).
“Todos trabalharam, ninguém parou, então é justo que recebam. Eu acredito que vamos fazer sim”.

Raquel agradeceu por ter sido convidada para ouvir as demandas dos servidores e enalteceu o fato de que os funcionários são uma espécie de termômetro das eleições. “Esse bate papo é muito importante. Tudo que foi apresentado a nós vai passar um estudo, vai ser analisado e posto em prática aquilo que for possível”, finalizou Raquel.

A entrevista de hoje, 05, foi parte do compromisso do Sindsul em ouvir e levar aos servidores municipais as propostas dos candidatos.

Texto e foto; assessoria

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