NÃO É BEM ASSIM: Sindsul analisa tabela de revisão salarial proposta pela prefeitura e explica “aumento salarial de 5%”

Mandatária convocou o sindicato no último sábado para anunciar medida   Vamos aos fatos: No último sábado, 14 de abril, a prefeita do município de Vilhena Rosani Donadon convocou a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), para uma reunião, onde até então, não se sabia o teor da conversa. No encontro realizado em seu gabinete, a mandatária apresentou já assinado por ela, documentos em que anunciava AUMENTO SALARIAL em 5% para todas as classes. Os representantes sindicais foram pegos de surpresa e como forma legal decidiram que ouviriam os servidores filiados à entidade classista, já que as antigas tratativas entre as duas partes, rezam pela REVISÃO no valor de 10%. Outro ponto e que chamou a atenção na reunião e que foi veiculado pela assessoria de imprensa da prefeita é o fato de que o aumento salarial atingiria TODAS AS CLASSES, ou seja, 2.040 servidores municipais. Os diretores sindicais solicitaram a TABELA DE AUMENTO SALARIAL, para analisarem de fato, como seria tal correção. Na tabela apresentada por eles, apenas 05 (cinco) categorias receberiam de fato aumento no valor de 5%. São elas: Atividade de Nível Superior (ANS) Tributação, Arrecadação e Fiscalização (TAF) Advogados Agentes Comunitários de Saúde (ACS) (GAAI) Já os funcionários públicos que fazem parte das classes A até E, receberiam apenas 0,31% de revisão salarial: Apoio Operacional e Serviços Gerais (ASD) Apoio Técnico e Administrativo (ATA). Números O que ocorre é que o tal aumento salarial para todas as classes, deveria ser no mínimo valor de 8,65%. Ou seja, até mesmo essas que receberão os 5%, estão perdendo 3,65% em seus direitos. Já as classes que englobam os beneficiados em 0,31%, tiveram revisão em 2017, na porcentagem de 6,47% e em 2018, obtiveram também 1,81%. Somando-se assim: 8,28%. A questão é: a revisão geral anual deve ser no mesmo índice e na mesma data conforme Constituição Federal, sendo assim, no mesmo valor a todas as classes e no mesmo dia e hora. Assim analisado, não é revisão e sim aumento. O aumento pode ser barrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pois incide no percentual da folha que tem o limite de 54%. O contrário da Revisão que a própria Lei de Responsabilidade Fiscal garante e assegura. Mais dados Em prática, os servidores que estão nas classes de A, (menor salário da prefeitura) recebem hoje como salário base a quantia de R$ 954,00. Com o aumento de 0,31% passariam a receber R$ 957,00, ou seja, R$ 3,00 reais de aumento Já as classes citadas acima e que estão inclusas na proposta de 5%, teriam um aumento significativo. Um exemplo vem dos advogados com salários de R$ 8.900,00 e que com a revisão enquadrada passaria a receber R$ 9.345,00. São exatos R$ 445,00 a mais no salário. O presidente do Sindicato Wanderley Ricardo Campos, esclarece que o Sindsul entende a proposta, porém, espera que ela atinja não classes separadas, mas a todos e da mesma forma. Texto e foto: assessoria

SINDSUL CONVOCA SERVIDORES PARA REUNIÃO URGENTE; APROVAÇÃO DOS 5% DE REVISÃO SALARIAL

Após reunião realizada no último sábado, 14 de abril, onde a prefeita do município de Vilhena, Rosani Terezinha Donadon, anunciou o aumento de 5% no salário de todas as classes do serviço público (exceto professores), em conversa reservada com o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), a diretoria decidiu por realizar uma reunião para tratar do assunto. A presidência CONVOCA A TODOS OS SERVIDORES (salvo professores), para uma REUNIÃO, às 18h30 desta segunda-feira, 16 de abril, na sede do Sindicato, para discussão do assunto. Em pauta estará apenas a aprovação dos 5% de revisão salarial anunciada por Rosani. A reunião se faz necessária já que uma das pautas de reivindicação do Sinsul para o ano de 2018 era justamente a revisão salarial, porém, no valor de 10%. “Nós somos um sindicato. Eu preciso ouvir dos filiados se aprovam ou não a proposta da prefeitura. Não podemos decidir sem que haja uma reunião para tratarmos do assunto”, disse Wanderley Ricardo, presidente da entidade classista. Texto e Foto: assessoria