VOTO DE CONFIANÇA: Em Assembleia com prefeito, servidores aceitam esperar para retomar negociações do Plano de Cargos e Carreiras no 2º semestre de 2019
Com a presença do prefeito do município de Vilhena, Eduardo “Japonês”, grande parte do secretariado e de seis dos vereadores, a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), realizou na noite de ontem, segunda-feira, 19 de novembro, uma Assembleia Específica Extraordinária, para tratar sobre a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores municipais de Vilhena.
Com o auditório de reuniões lotado, o presidente da Entidade Classista, Wanderley Ricardo Campos, abriu a Assembleia e lembrou dos mais de dois anos em que a classe de funcionários públicos têm lutado para a aprovação do Plano.
Ao oferecer a palavra ao corpo de autoridades administrativas “Japonês” se ofereceu para ser o primeiro a falar. Admitindo a necessidade da aprovação da reivindicação do Sindicato, mas explanando as dificuldades pela frente, o prefeito se mostrou disposto a fazer reajustes na arrecadação do município, algo que, segundo ele, já deveria ter sido feito há mais de 10 anos. “Nosso problema é o índice de folha. Sinto dizer isso, mas hoje, a prefeitura de Vilhena é um orgão ineficiente”, declarou o mandatário.
Citando a cidade do estado vizinho Mato Grosso, Lucas do Rio Verde, Eduardo, que assumiu o cargo de prefeito há pouco mais de quatro meses, comparou as arrecadações. “Uma cidade com cerca de 40% a menos de habitantes, arrecada 3 vezes mais que Vilhena. Isso por que o que devia ter sido feito em Vilhena há tempos, é algo impopular. Porém chegou um momento em que não há mais como deixar para depois”, declarou.
Seguidos do presidente da Câmara de Vereadores, o Edil Adilson de Oliveira, que se colocou à disposição dos funcionários públicos e cobrou união de alguns vereadores, já que cinco deles não compareceram à reunião. Os Edis presentes, fizeram uso da palavra e se solidarizaram com os servidores, porém, todos alegam a mesma barreira para a aprovação do Plano: a arrecadação pequena do município.
Por fim, o presidente do Sindicato pediu ao prefeito que dissesse de forma direta, o que poderia ser feito em relação à aprovação para que os servidores votassem se aceitariam ou não a proposta. Vários filiados se manifestaram e em uso da palavra explanaram suas visões sobre o fato.
Eduardo “Japonês” novamente se levantou e falou aos presentes. De acordo com o chefe do poder executivo municipal, no início do segundo semestre de 2019, “as coisas estarão ajeitadas na casa e é possível tomar essa decisão (aprovar o plano)”.
A maioria dos servidores presentes se mostraram favorável à espera para as novas tratativas e deram o “voto de confiança” ao prefeito.
Texto e foto: assessoria