Sindsul encerra ciclo de entrevistas com candidatos; reivindicações sindicais foram apresentadas

Representante legal dos funcionários públicos de três municípios, o Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia – se reuniu com seis, dos oitos candidatos às prefeituras nos municípios de; Vilhena, Chupinguaia e Pimenteiras do Oeste. As reuniões foram previamente agendadas com os aspirantes ao cargo majoritário, onde as reivindicações sindicais e a liberdade do próprio concorrente em apresentar suas propostas aos funcionários, foram o tom principal dos encontros. O presidente da Entidade Classista, Everaldo Ribeiro, lembrou que, apesar do Sindsul não ‘levantar bandeira de candidato algum’ é extremamente necessário esse tipo de encontro. “Precisamos levar aos candidatos as pautas sindicais que já estão em andamento e também aquelas que virão nos próximos anos. O Sindsul não pretende ser inimigo de nenhum gestor, mas também não iremos abrir mão de direitos”, argumentou Ribeiro. As reuniões contaram com o já citado presidente, a 1ª secretária Gislaine Soares e o tesoureiro Wanderley Ricardo Campos. No caso de Vilhena, ainda estiveram presentes, a vice-presidente Rosângela Vaz e a 2ª secretária Sônia Batista. As pautas das entrevistas eram as mesmas para todos os concorrentes, obviamente continham as reivindicações trabalhistas de cada município. Todas as entrevistas podem ser acessadas clicando em links destacados abaixo. VILHENA As primeiras entrevistas aconteceram no município onde o Sindsul tem sua sede, Vilhena. As reuniões aconteceram nos dias 04 e 05 de setembro. Alan Souza e respectivamente Raquel Donadon foram os convidados. O atual gestor do município de Vilhena não compareceu ao encontro. Confira as entrevistas na íntegra clicando no nome do candidato: ALAN SOUZA RAQUEL DONADON  CHUPINGUAIA No município vizinho, as entrevistas aconteceram no mesmo dia, 10 de setembro. Doutor Wesley e Wanderlei Danilucci “Capelão” foram os entrevistados. Alex Hiper Agro, que chegou a confirmar presença na entrevista, não chegou a tempo no município e acabou não sendo entrevistado. DOUTOR WESLEY  WANDERLEY DANILUCCI “CAPELÃO” PIMENTEIRAS Os dois candidatos que concorrem à prefeitura de Pimenteiras, Valéria Garcia e Moizes Penha, receberam a diretoria do Sindsul e concederam entrevistas. Por lá, as reuniões aconteceram no dia 12 de setembro e fechou o ciclo de visitas e entrevistas. MOIZES PENHA VALÉRIA GARCIA Everaldo, presidente do Sindsul agradeceu pela recepção de cada um dos candidatos e disse; “O papel de qualquer sindicato é esse, ouvir as propostas de cada candidato e levá-las aos servidores. Qualquer que seja o eleito nos três municípios que representamos, iremos atrás de nossos direitos”, finalizou o presidente.

“Conhecemos bem a realidade da prefeitura e sabemos que é possível fazer revisões”; Sindsul entrevista a candidata Raquel Donadon

Raquel Donadon, professora e funcionária pública federal, visitou hoje, quinta-feira, 05 de setembro, a sede do Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia, para a, anunciada entrevista, onde as reivindicações sindicais e eventuais propostas da pretendente ao cargo foram levantadas, assim como ocorreu ontem, com outro candidato. Essas pautas serão publicadas aqui, do mesmo modo. Conduzida pela 1ª secretária da Entidade Classista, Gislaine Soares, a reunião contou ainda com o anfitrião e presidente do Sindsul, Everaldo Ribeiro, a vice-presidente, Rosângela Vaz, tesoureiro Wanderley Ricardo e a 2ª secretária Sônia Batista. Também estavam presentes o candidato a vice-prefeito, Luiz Carlos Zimermann e, Miguel Câmara, coordenador de campanha de Raquel. Raquel Donadon disse que é possível fazer revisões e olhar diferente para o serviço e servidores municipais. “Sou professora e sei que um município que arrecada tanto, é tão rico, pode pensar diferente em relação aos seus funcionários. Se a prefeitura arrecada tanto, ela tem condições de pagar o mínimo para os servidores”.  O presidente do Sindsul lembrou que, em média, o orçamento do município de Vilhena cresce oito (8) por cento ao ano. As pautas apresentadas na entrevista foram dez. 1- A primeira é sobre a Revisão anual da inflação para os servidores e garantia da extinção da complementação salarial. Raquel falou dessa forma; “Temos que organizar. Não adianta o orçamento crescer sem um estudo de onde esse dinheiro será aplicado. Deve-se iniciar o ano já pensando nessas revisões”, falou a candidata. 2- No segundo item da pauta está a; aplicação do Piso Nacional do Magistério na Referência I. “Naquele ano em que entramos, cumprimos direitinho a Lei do Piso. Fizemos o estudo e parcelamos o retroativo. Naquela ocasião, eu era da parte técnica da Semed. Agora, com o tempo e a experiência, ficamos até mais flexível em algumas questões”, disse Raquel. 3 – Na sequência, a candidata falou sobre o terceiro item da pauta; a diferença do reajuste salarial dos profissionais da Classe D da Saúde (o reajuste reivindicado era de 50%, mas só conseguimos 22%). “Vamos estudar. Queremos valorizar a educação, a saúde, as classes que necessitam. Nesse quesito, é preciso estudar. Vontade eu tenho, mas não posso dizer aqui que tudo será feito de imediato. Com um bom estudo orçamentário iremos conseguir. Se para gente que tem vontade já é difícil, imagina para quem não tem”, argumentou. 4 e 5 – Auxílios alimentação (aumento R$ 500) e transporte (aumento de R$ 110) foram o quarto e quinto itens. O presidente complementou dizendo que no caso do Auxílio Alimentação, que fosse firmado um compromisso em que a cada ano, fosse acrescido o valor de R$ 125 e no final chegasse aos R$ 500 reais. “Talvez esse seja o estudo mais fácil de fazer. É um auxílio, pode até ser dado de imediato. Não vou dizer que vamos dar tanto ou tanto, mas melhorar esses valores, vamos sim”, disse. 6 – Já no sexto item estava o; Auxílio interiorização em todos os PCCRs (o artigo com a previsão existe apenas no PCCR da Educação, atualmente). “Isso dá pra fazer com certeza. Sabemos que não são tantos servidores que se deslocam da cidade até à área rural, então dá sim para aplicar o Auxílio Interiorização”. 7 – O Plano de Cargos Carreiras e Salários para os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, foi o sétimo item abordado. “Isso precisa e deve ser organizado. Claro que se der, iremos fazer. Como eu disse antes, tudo precisa passar um estudo dos cofres públicos”, esclareceu Raquel. 8 – Equiparação salarial dos Agentes de Saúde Pública com os Agentes de Combate às Endemias; “Vamos ver as possibilidades. São poucos, né? (12). Precisamos analisar a necessidade de contratação de mais servidores para esse tipo de serviço, porém, pelo número que hoje temos, posso até dizer que é possível sim”, afirmou, Raquel. 9 – Revisão da lei complementar que tratou da reforma da previdência para manutenção dos direitos à paridade e à integralidade, e também das idades para aposentadoria; “É importante para mim essa conversa de hoje. Esse é um dos assuntos dos quais nós precisamos estudar mais, porém, vejo que esse é o momento em que o servidor mais precisa e não pode ser lesado. Sua aposentadoria é direito. Preciso analisar a Lei e ver o que deve ou não ser feito”. 10 – Contabilização do período abrangido pela lei 173/20, que congelou a carreira dos servidores públicos (2020/2021). “Todos trabalharam, ninguém parou, então é justo que recebam. Eu acredito que vamos fazer sim”. Raquel agradeceu por ter sido convidada para ouvir as demandas dos servidores e enalteceu o fato de que os funcionários são uma espécie de termômetro das eleições. “Esse bate papo é muito importante. Tudo que foi apresentado a nós vai passar um estudo, vai ser analisado e posto em prática aquilo que for possível”, finalizou Raquel. A entrevista de hoje, 05, foi parte do compromisso do Sindsul em ouvir e levar aos servidores municipais as propostas dos candidatos. Texto e foto; assessoria

“Eu serei parceira dos funcionários”, diz Rosani Donadon ao visitar o Sindsul

Esteve no Sindsul – Sindicato dos Servidores do Cone Sul de Rondônia – na manhã desta quinta-feira, 13 de outubro, a candidata ao cargo de prefeita do município de Vilhena, Rosani Donadon. Ela foi recepcionada pelo presidente da entidade, Wanderley Ricardo Campos Torres e ouviu as reivindicações classificadas como urgentes, assim como falou sobre como pretende ser “sensível” aos anseios por melhorias aos servidores. O encontro seguiu os moldes das reuniões anteriores onde o presidente do Sindsul apresentou as reivindicações que considera urgentes para o novo prefeito. Foram elas, a implantação do Plano de Cargo, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), que necessitam da mudança de regime, Piso Salarial da Enfermagem, gratificação dos professores, que ainda é baseada na referência um e também sobre o não congelamento de tempo de serviço dos servidores durante a pandemia. Rosani disse estar ‘mais preparada’ para comandar a cidade. “Eu não quero atrapalhar a vida de ninguém. Força de vontade eu tenho para fazer o que for possível pelos servidores. Estou aqui para contribuir e assim como resolvemos o problema dos profissionais de 30 horas, dou minha palavra que faremos de tudo para melhorar as condições dos servidores”, garantiu a candidata. Segundo Rosani, ela pretende contratar 40 médicos, além de dentistas e reabrir postos de saúde que estão fechados. “Precisamos revolucionar a saúde de Vilhena. A cidade perde muito quando deixa de dar atenção necessária à essa área.” Ao finalizar sua fala, a candidata usou as seguintes palavras; “Eu serei sensível aos servidores, com certeza estou aqui para ouvir e fazer o que for preciso. Me sinto preparada para mais essa missão”, declarou. Agradecendo pela disponibilidade e presença do candidato, o presidente do Sindsul encerrou a reunião. Na próxima semana o Sindsul irá receber o candidato Flori.

Vereador que fez indicação a favor do Sindsul classifica como “arbitrária” decisão da secretária de educação

Na noite de ontem, terça-feira, 20 de junho, foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores do Município de Vilhena, a 15ª Sessão Ordinária do ano de 2017. Com uma grande presença do público, foi posta em pauta e lida a indicação 371\2017 do vereador Samir Ali, onde, se aprovada, fica firmada as visitas do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), às escolas do município. Samir usou a tribuna da Casa de Leis Vilhenense para explanar a situação. O vereador classificou o imbróglio da última semana, que envolveu a secretária de educação Raquel Donadon, de “desagradável”, e lembrou que uma das atribuições do Sindicato é justamente a de realizar visita aos locais de trabalho dos servidores. “O sindicato não irá lutar só por melhorias salarias, irá também onde o servidor atua para melhores condições de trabalho. Essa decisão arbitrária da secretaria, não é só contra o Sindsul, é contra toda uma classe que por ele é representada”, disparou o vereador. Samir explicou ainda que, a intenção do Sindicato nunca foi a de fazer reuniões sindicalistas dentro das escolas do município, e sim, a de visitar os locais de trabalho de seus filiados, que contribuem mensalmente com a associação. Os vereadores Ronildo Macedo e Rafael Maziero apoiaram publicamente a indicação apontada pelo Sindsul. “Não estamos vivendo uma ditadura. Temos respeito e queremos respeito. Aqui nessa Casa de Leis, iremos brigar para que todos possam ter seus direitos garantidos, assim como o sindicato tem o dele”, declarou Macedo. Já Maziero, reforçou que a Câmara tem lutado pelo Servidor. “Temos que valorizar o servidor público. Estamos do lado de vocês”, declarou o vereador. Somente a vereadora Valdete Savaris, que também é educadora, pediu parte na fala de Samir e alegou ter recebido um documento dizendo que o Sindicato iria fazer ‘reuniões’ nas escolas. Samir rebate e garantiu que o documento enviado pelo Sindsul dizia ‘visitas’ e deve ser respeitado. Ela também disse que não é contra as visitas. A indicação foi lida em primeira instância e deverá ser aprovada por unanimidade pela Casa de Leis. Assessoria

REPÚDIO: Sindsul emite nota direcionada à secretária de educação de Vilhena

Agindo de forma ditadora, a secretária de educação do município de Vilhena, enviou na manhã desta sexta-feira, 16 de junho, ao Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia), um documento que impede a associação de visitar as escolas do município. A celeuma teve início na última quarta-feira, 14, quando representantes do Sindsul se dirigiram até cinco instituições de ensino na cidade, para entregar um documento, assinado pelo presidente Wanderley Ricardo Campos, onde era informado que o Sindicato faria visitas e reuniões com os servidores de tais locais. Em uma delas, foi dito aos sindicalistas que a secretária não havia autorizado o recebimento do documento. Outra instituição de ensino, apesar de ter recebido a notificação, entrou em contato através de ligação telefônica com o Sindicato logo em seguida, cancelando a visita. O documento enviado (foto) ao Sindsul pela Semed e assinado por Raquel Donadon, diz que é impossível que o Sindicato realize reuniões dentro das escolas e indica que e Sindicato as faça dentro de suas próprias instalações. Wanderley classificou como arbitrária a atitude da secretária e declarou que irá convocar os representantes das escolas e diretoria para que seja tomada uma atitude a respeito do caso.