Noticias GeraisNoticias SindsulVilhenaVilhena

APÓS PASSEATA SERVIDORES COLOCAM CAIXÃO EM FRENTE AO GABINETE DO PREFEITO

Segundo servidores, “funeral” representa morte da palavra do prefeito.

Servidores municipais de Vilhena saíram às ruas na manhã desta quinta-feira, 05 de dezembro, em passeata que percorreu o Centro da cidade. A caminhada faz parte do movimento grevista instalado após as negociações terem sido frustradas com a atual administração municipal em relação à aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCC`S). Após a passeata, os funcionários públicos foram até a frente do gabinete de “Japonês” e colocaram um caixão na porta de entrada fazendo alusão à morte da palavra do prefeito Eduardo Japonês, que em campanha, prometeu a implantação do PCC´S aos servidores.

A concentração inicial da pacífica passeata foi feita na Praça Nossa Senhora Aparecida por volta das 08h00 e de lá a aglomeração seguiu pela avenida Capitão Castro. O presidente do Sindsul, Entidade Classista que lidera o movimento, Wanderley Ricardo Campos usou do microfone para explicar a população quais são suas reivindicações. “Nós servidores somos pouco mais de 2 por cento da população, porém atendemos toda a população do município. Tudo que pedimos são condições dignas de trabalho e salários justo com o desempenho de nossas funções. São mais de 10 anos de perdas salarias, auxílios defasados e agora a falta de bom senso do prefeito. Não voltaremos atrás com nossa palavra, assim como certos políticos fazem. Parabéns a todos os servidores. A greve está mais forte a cada dia”, declarou o presidente.

Durante a manifestação pelas ruas, servidores também fizeram uso da palavra e falavam diretamente à população sobre suas reinvindicações. Sandra Alves, servidora da saúde lembrou que a necessidade dos servidores em fazerem plantões extras estão ‘matando’ o servidor. “Enquanto alguns recebem gratificações acima de R$ 3 mil reais e outros salários que chegam a R$ 12 mil, um técnico de enfermagem, que lida com vidas dia e noite, estão recebendo o mísero salário de pouco mais de R$ um mil reais. Isso no mínimo é uma vergonha”, disparou a manifestante.

Depois de passarem pela principal avenida da cidade, a Major Amarante, os funcionários públicos ainda foram até o Paço Municipal e ao colocarem um caixão, representando a falta de compromisso com sua palavra, por parte de Japonês, gritavam “aparece Japonês”.

O grupo se reuniu ainda na sede do Sindicato e traça planos para novas manifestação. A greve iniciada na última segunda-feira, 02 de dezembro, chega ao seu quatro dia e segue firme, sem data para encerrar.

Texto e foto: Luh Coelho

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo