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Coletiva reúne profissionais da imprensa em 8º dia de greve do Magistério

Diretoria falou sobre paralisação, PCCR e possível CPI.

Ultrapassando uma semana e chegando ao seu oitavo dia, a greve dos profissionais em educação – Magistério –  de Vilhena que cobram a aplicação do Piso Nacional da categoria no valor de 14,95% esteve concentrada na manhã desta sexta-feira, 18 de agosto na sede do Sindsul – Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul – onde ocorreu uma Coletiva de imprensa.

Alguns vereadores também se fizeram presentes e foram sabatinados pelos grevistas.

A coletiva serviu para que fosse feito um balanço da primeira semana de greve. A explanação contou com a participação de vários veículos de comunicação. O presidente do sindicato, Wanderley Ricardo Campos Torres, comandou a ação.

Aos jornalistas o presidente fez uma avaliação do movimento, considerando que a adesão e participação dos servidores está dentro do esperado, e deixou evidenciado que, neste momento, a manutenção do protesto é o desejo dos funcionários públicos.

Ele também voltou a explicar a motivação da greve, e reforçou os argumentos acerca da forma com que os profissionais de nível superior devem ser contemplados pela lei do Piso Nacional, sendo que a administração também deve respeitar o estabelecido pelo PCCR das categorias que participam do movimento.

Wanderley também abordou a perspectiva de apresentação de CPI para analisar a situação financeira do Município, deixando evidente que o funcionalismo é favorável a medida.

Após a fala do presidente com os profissionais de imprensa os vereadores que quiseram fazer uso da palavra tiveram acesso aos microfones, e acabaram sendo questionados por servidores, mas de um modo geral não houve divergências de monta, e os parlamentares presentes evidenciaram seu apoio aos educadores.

Além da coletiva, o oitavo dia de greve teve pelas ruas da cidade um carro de som explicando à população (com mensagem gravada) motivos da paralisação.

Desta forma, ficou então nítido, que a greve vai continuar, inclusive com votação maciça dos presentes pela extensão dos dias de paralisação.

A expectativa é que a partir da próxima segunda-feira, dia 21, a questão do pedido de abertura de CPI, por enquanto sendo tratada como possibilidade, tenha desdobramentos.

 

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